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O Bom Filho foi minha primeira experiência com a TAG Inéditos e com caixas de assinatura no geral (sem considerar minha tentativa frustrada com a Mixture Box). Sempre tive vontade de assinar alguma caixinha literária, mas nenhuma por aqui oferecia livros que combinavam com o meu gosto, até que conheci a TAG Inéditos e vi que praticamente todos os livros que ela já tinha enviado me interessavam.

Esse livro também foi minha primeira experiência com uma autora sul-coreana e fiquei bem feliz de estar expandindo meus horizontes literários esse ano. Quase sempre fico "presa" em literatura americana ou inglesa. Escolher receber um livro surpresa também veio dessa minha vontade de expandir, de sair da minha zona de conforto e ler livros que provavelmente não seriam minhas escolhas, já que de outro modo provavelmente não viria a conhecê-los. Fora que tenho uma dificuldade enorme em escolher minhas leituras e dessa maneira alguém escolheria pra mim, é perfeito!

Mas, voltando ao livro agora, porque já falei demais. Ele é um thriller psicológico protagonizado por Yu-jin, um jovem que se preparava para cursar direito e acorda na manhã que sairia o resultado do "vestibular" com um acontecimento que vai mudar totalmente sua vida. Pra pior. Muito pior. Ele e seu quarto estão cobertos de sangue e conforme desce as escadas do luxuoso duplex em que morava com sua família, descobre o corpo de sua mãe em uma poça de sangue. O que aconteceu com sua mãe e por que ele está todo sujo de sangue? Essas são as perguntas que vão conduzir o livro, enquanto acompanhamos Yu-jin tentando descobrir mais sobre aquela noite e outros mistérios do seu passado.

Eu demorei um pouquinho pra engrenar na história porque achei o comportamento do Yu-jin muito esquisito e meio difícil de aceitar perante ao que estava acontecendo. Mas lembrei que essa estranheza com comportamentos diante de situações extremas já tinha acontecido comigo em outros livros que tratavam de cultura diferente da nossa, então tentei deixar isso um pouco de lado e não julgar como sendo algo impossível de acontecer. E com o passar das páginas as coisas começaram a ficar mais coerentes.

Achei que o livro teria um pouco mais de mistério, mas ele é bem mais voltado para o lado psicológico. Mas o ritmo mais lento e a atmosfera introspectiva do livro não me incomodaram, pelo contrário. Não vou entrar muito em detalhes do que exatamente é abordado, mas achei uma temática bastante interessante. E mesmo que pouco, ainda temos alguns misteriozinhos pra desvendar.

Depois do começo, foi uma leitura bastante fluida e apesar de não ter sido perfeita, foi uma boa estreia e uma boa experiência. E me fez ter vontade de procurar outras obras sul-coreanas, principalmente alguma que aborde mais a cultura do país.

-----❤❤❤-----



Autora: You-jeong Jeong
Número de Páginas: 285
Editora: TAG - Experiências Literárias em parceria com a Editora Todavia
Idioma: Português
Tradução: Jae Hyung Woo

Skoob/Goodreads


3.75 ⭐


Sinopse: Certa manhã, Yu-jin acorda com um estranho cheiro metálico e um telefonema de seu irmão perguntando se está tudo bem em casa. Yu-jin logo se depara com um corpo deitado em uma poça de sangue no elegante duplex de Seul onde mora com a mãe. Ele não consegue se lembrar muito da noite anterior, mas tem a leve recordação de sua mãe chamando seu nome. Ela estava pedindo ajuda? Ou implorando por sua vida? Assim começa a busca frenética de Yu-jin para descobrir o que aconteceu e finalmente desvendar a verdade sobre si mesmo e sua família.

Sei que já deveria estar fazendo o post de leituras de fevereiro, mas vamos dar um desconto porque ainda tô me acostumando a escrever novamente por aqui. Ano passado não li muita coisa, mas se continuar esse ano no ritmo que eu tô, vai ser um ótimo ano de leituras. Tô bem empolgada :D
Claro que ler não se trata apenas da quantidade de livros lidos, mas é que andava um pouco desmotivada com as leituras e isso tem me dado um ânimo!

1 - O Aprendiz de Assassino - Robin Hobb 

5 ★
Sinopse: Fruto de uma infidelidade, Fitz, filho de Cavalaria, é um bastardo real, desprezado pelo mundo, sem amigos e solitário. O rapaz refugia-se nos estábulos da realeza e apenas sua conexão mágica com os animais - a antiga arte conhecida como Manha - proporciona-lhe um pouco de alegria e companheirismo. Mas a Manha, se usada com frequência, é uma mágica perigosa e mal vista pela nobreza. Então, quando Fitz é finalmente adotado pela casa real, ele deve abrir mão de seus antigos costumes e aprender a viver esta nova vida: artilharia, escrita, bons modos, a magia do Talento... e, secretamente, aprender a matar um homem, já que é treinado para se tornar o assassino real e um dos homens de confiança do Rei Sagaz. Quando salteadores bárbaros começam a atacar os povoados costeiros, Fitz será encarregado da sua primeira missão. Ao mesmo tempo, perceberá que está rodeado de intrigas, segredos, desonra, heroísmo, aventuras e magia. Embora alguns o vejam como uma ameaça ao trono, ele talvez se torne a principal peça para a sobrevivência do próprio reino.

Esse livro foi mais leitura de 2018, mas como terminei esse ano e queria falar dele, coloquei aqui. Apesar de Fantasia ser um gênero que gosto bastante, acabo não pegando muito pra ler porque é difícil encontrar fantasias que sejam livros únicos e tenho um pouco de preguiça de ler séries. Mas resolvi deixar a preguiça de lado e dar uma chance e me apaixonei pela história do Fitz. Também é o tipo de fantasia que eu prefiro, com elementos de magia mas com um universo que se aproxima do real. Por não ter tanta familiaridade com o gênero, acabo tendo dificuldade de acompanhar a história quando tem muitas coisas fantásticas e diferentes (não sei se consegui me explicar). Os personagens são muito bem desenvolvidos e os acompanhamos durante alguns anos de duas vidas, o que fez com que eu me apegasse a alguns de uma maneira que cheguei a empacar no livro por medo do que poderia acontecer com eles nas próximas páginas. Mas consegui terminar e já quero pegar a continuação!

-----❤❤❤-----


2 - Soppy: os pequenos detalhes do amor - Philippa Rice

3 ★
Sinopse: ... E nos detalhes que o dia a dia de um casal vai aos poucos revelando: na solidariedade de preparar um chá para o companheiro, no carinho de um abraço não esperado ou na felicidade de simplesmente passar um tempo juntos no sofá.
Quando duas pessoas decidem morar juntas, fica claro que estas pequenas coisas são o que realmente dão sentido a uma relação feliz. Em Soppy, Philippa Rice se inspira em sua própria relação com o namorado para nos emocionar ao lembrarmos que a felicidade está ali, de mãos dadas conosco.

Esse livro praticamente só tem ilustrações e dá pra "ler" rapidinho, mas escolhi ir vendo aos pouquinhos pra apreciar os detalhes e as fofuras de cada desenho. É tudo muito amorzinho e uma ótima escolha para dar uma intercalada entre leituras mais longas!

-----❤❤❤-----

3 - Légume E O Tempo - Michel Ramalho

4 ★
Sinopse: Em Légume e o tempo, Michel Ramalho leva o leitor a uma jornada por um mundo fantástico, em busca de algo capaz de preencher o vazio que muitas vezes é tão difícil de compreender. Mas, ao lado de Légume e Anita, essa jornada acaba sendo muito mais profunda que um simples passeio por um lugar mágico. A impermanência das coisas e pessoas na vida é o fio condutor dessa história, que fala de forma delicada a respeito das perdas e mudanças do dia a dia.

Esse quadrinho foi meu primeiro apoio no Catarse e foi uma grata surpresa! Achei a temática diferente do que já vi em outros quadrinhos, principalmente a do segundo volume (que ainda não li). As ilustrações e as cores são tão lindas, dá pra "perder" um bom tempo admirando cada uma. No final do livro ainda tem uma surpresinha que enriquece ainda mais a experiência da leitura. Recomendo!

-----❤❤❤-----

4 - O dilema do porco-espinho - Leandro Karnal

1.5 ★
Sinopse: Ser ou não ser sozinho
O poeta Vinicius de Moraes cantava "que é melhor se sofrer junto, que viver feliz sozinho". Será? Este é um dos fios da meada que o historiador Leandro Karnal, um dos intelectuais mais influentes do país, toma como mote neste livro.
A partir de referências filosóficas ou religiosas, relacionadas a fatos históricos ou a romances, ele faz uma saborosa reflexão sobre a natureza de viver só – ainda que por pouco tempo. Ele apresenta como a solidão é encarada no cinema, na literatura, na música, nas artes. Mostra que ela pode ser uma luz e que, em alguns casos, Deus revela-se aos solitários
.

Tô até agora tentando entender o que o autor queria com esse livro. Tirando uns 5% que consegui aproveitar das viagens reflexões do autor (grande parte das vezes sobre passagens religiosas), o resto não fez nenhum sentido ou chegou a lugar nenhum pra mim. Não sei se me faltou conhecimento filosófico para conseguir entender, mas definitivamente não foi uma leitura que me acrescentasse algo.
Dica: Pulem o Capítulo 3 se não quiserem saber detalhes e desfechos de vários livros. Sinceramente não entendo autores que fazem isso. Não é porque uma história é famosa que todo mundo tem obrigação de conhecê-la por completo ou ter o mesmo repertório de quem você está lendo. Isso realmente pode estragar a experiência do leitor caso ele pretenda pegar algum dos livros mencionados para ler futuramente.
Não só pulei metade desse capítulo, quando tava perto do final fui fazendo uma leitura ultra mega dinâmica

-----❤❤❤-----

5 - Os Cinco Porquinhos - Agatha Christie

3.5 ★
Sinopse: Em um de seus mais intrigantes casos, Hercule Poirot enfrentará um opositor que desafiará sua inteligência e sagacidade: o tempo. Procurado pela bela jovem Carla Lemarchant, Poirot é contratado para investigar um terrível crime que acontecera dezesseis anos antes, e que envolveu os pais da moça. Caroline Crale foi condenada à prisão perpétua e submetida a trabalhos forçados pelo assassinato do marido, o famoso pintor Amyas Crale. Mas, antes de morrer na prisão, enviara à filha, então criança, uma carta afirmando sua inocência.
Tantos anos depois, não há mais evidências a serem colhidas. As pistas e provas deverão ser tomadas apenas na análise psicológica das testemunhas, e, para tanto, Poirot contará com sua capacidade de compreensão profunda do espírito humano para desvendar esse mistério.

Foi meu primeiro contato com a autora depois de muitos e muitos anos sem ler nada dela. Foi bem interessante acompanhar a investigação de um assassinato que já havia acontecido há tanto tempo e já estava considerado solucionado. Tentei seguir o raciocínio do Poirot, mas ele me enganou e não consegui chegar nem perto de descobrir o final desse livro. Algumas coisinhas me incomodaram, mas no geral gostei bastante e já separei outros livros da Agatha pra ler nos próximos meses. 

-----❤❤❤-----

6 - A Arte de Fazer Acontecer - David Allen

3.75 ★
Sinopse: Sua mente deve estar livre para criar, e não preocupada em reter informações. Foi com esse argumento que David Allen criou o método GTD – Getting Things Done: um sistema de gestão que tem ajudado inúmeras pessoas e empresas a colocar ordem no caos.
Considerado a principal autoridade no campo da produtividade, Allen trabalhou com os melhores e mais brilhantes talentos do mundo defendendo a teoria de manter “a mente clara como água” e abordando o equilíbrio entre vida pessoal e profissional.

Essa também foi uma leitura feita em grande parte no ano de 2018 e concluída nesse ano. O método parece interessante e promissor (ainda estou tentando implementar), mas acho que o autor enrola e se repete muito. Além de se gabar da eficácia do GTD o tempo todo.
Gostaria que ele trouxesse mais exemplos práticos também, ao invés de só ficar falando o quanto o método é incrível e muda vidas.

-----❤❤❤-----

7 - A Morte É Um Dia Que Vale a Pena Viver - Ana Cláudia Quintana Arantes

3.5 ★
Sinopse: Um livro que propõe um novo olhar para a vida. 
A morte é talvez o maior medo de boa parte das pessoas, além de ser ainda um tabu. No entanto, Ana Claudia Quintana Arantes nos mostra, neste livro, que a grande questão envolvendo a morte, na verdade, é a vida. Como estamos vivendo? Nossos dias estão sendo devidamente aproveitados ou vamos chegar ao fim desta jornada cheios de arrependimentos sobre coisas que fizemos – ou, pior, que não fizemos? Ana Claudia, médica especialista em Cuidados Paliativos, compartilha suas experiências pessoais e profissionais e incentiva que as pessoas cultivem relações saudáveis, cuidem de si próprias com a mesma dedicação com que cuidam dos parentes e amigos e procurem ter hábitos saudáveis, sem deixar de fazer aquilo que têm vontade e as torna felizes. Este livro apresenta uma reflexão fundamental para os dias de hoje, tempo em que vivemos com a sensação permanente de que estamos deixando a vida escorrer entre os dedos.

Acho que o tema discutido pela autora é muito importante. Todos deveríamos falar e refletir sobre a morte, mas raramente fazemos isso. E é algo que eu vinha evitando demais até pegar esse livro. 
Gostei dos conceitos que ela discute, trazendo até algumas abordagens budistas, mas vários capítulos pareciam uma repetição de coisas que ela já havia falado anteriormente com pequenas mudanças, que não acrescentavam em nada. 
Em alguns trechos da leitura me senti meio perdida também, não entendendo qual mensagem ela queria passar ou onde queria chegar. 
Mesmo assim, acredito que seja uma leitura muito válida. 
compreender que todos querem ser felizes. Os piores e os melhores seres humanos têm esse desejo em comum comigo. Aprendi que não existe ninguém no mundo que nasceu só para me fazer infeliz.

-----❤❤❤-----

8 - O Planeta dos Macacos - Pierre Boulle

4.5 ★
Sinopse: Em pouco tempo, os desbravadores do espaço descobrem a terrível verdade: nesse mundo, seus pares humanos não passam de bestas selvagens a serviço da espécie dominante... os macacos. Desde as primeiras páginas até o surpreendente final — ainda mais impactante que a famosa cena final do filme de 1968 —, O planeta dos macacos é um romance de tirar o fôlego, temperado com boa dose de sátira. Nele, Boulle revisita algumas das questões mais antigas da humanidade: O que define o homem? O que nos diferencia dos animais? Quem são os verdadeiros inimigos de nossa espécie? Publicado pela primeira vez em 1963, O planeta dos macacos, de Pierre Boulle, inspirou uma das mais bem-sucedidas franquias da história do cinema, tendo início no clássico de 1968, estrelado por Charlton Heston, passando por diversas sequências e chegando às adaptações cinematográficas mais recentes. Com milhões de exemplares vendidos ao redor do mundo, O planeta dos macacos é um dos maiores clássicos da ficção científica, imprescindível aos fãs de cultura pop.

Eu nem acredito que FINALMENTE li esse livro! Ele tá na minha lista há tanto tempo e já apareceu aqui tantas vezes como leitura que eu queria fazer ano após outro que já tava até com vergonha. E apesar de me arrepender de ter demorado tanto para ler, acho que fiz isso na hora certa. É uma ficção científica bastante reflexiva (amo!) e talvez em outro momento eu não tivesse aproveitado tanto quanto agora. Apesar de não ter muita ação, fiquei presa na história e angustiada o tempo todo. E assim que terminei fui procurar o filme antigo para assistir (apesar de ainda não ter visto no momento em que tô escrevendo). Recomendo para todos que gostem do gênero!

-----❤❤❤-----

E como andam as leituras de 2019 de vocês? Contem nos comentários que vou adorar saber :)

Olha quem voltou ^o^  (ou pelo menos está tentando)
Quanto tempo que não dou as caras por aqui, né? Minha rotina mudou muito nos últimos tempos e acabei me deixando ser levada por ela e abandonando várias coisas que eu gostava e fazia. Mas sinto muita falta do meu cantinho e dos outros blogs e com o incentivo da fofa da Dai, resolvi tentar voltar, mesmo que aos pouquinhos. 

Como não falei de nenhuma das minhas leituras (que nem foram tantas assim), achei legal falar das 8 melhores desse ano!

Obs.: Os livros não estão em ordem de preferência. 
The Long Way To a Small, Angry Planet - Becky Chambers


Sinopse: Em algum lugar no nosso céu lotado, uma equipe de construtores de buracos de minhoca viaja de planeta em planeta, a caminho do trabalho de suas vidas. Para grande parte da galáxia a humanidade é uma espécie menor, e uma nave construtora toda remendada é uma mero pontinho no mapa estelar. Esse é o tipo comum de nave, somente tentando ir daqui para lá.No entanto, todas as viagens deixam suas marcas, e até mesmo as mais simples pessoas têm histórias que valem a pena ser contadas. Uma jovem marciana desejando que a vastidão do espaço a afaste da vida que ela deixou para trás. Uma piloto alienígena levando a vida longe de sua própria espécie. Um capitão pacifista, esperando o retorno de um ente querido da guerra.
Em um cenário de culturas interessantes e mundos distantes, essa história entrelaça as aventuras de nove personagens distintos, cada um em sua própria jornada.

Esse livro minha gente, QUE LIVRO. Já fazia tempo que queria ler, desde que ouvi um podcast falando sobre ele. Mas como não tinha sido lançado em português, fui deixando pra lá. Até que acabou sendo lançado pela Darkside, mas quando fui ler, peguei em inglês mesmo hehe. 
Só que não lembrava praticamente nada da sinopse e foi uma surpresa melhor que a outra ao longo das páginas. É o tipo que ficção científica que eu mais gosto: mais reflexão do que ação. E os personagens se tornaram meus amorzinhos. Já fazia tempo que não amava tanto os personagens como aconteceu nesse livro. Eles são tão bem desenvolvidos e incríveis e reais <3 <3 <3
O universo que a autora criou é uma coisa tão mágica e ao mesmo tempo tão bem construído que você consegue imaginar tudo aquilo acontecendo num futuro. E se não bastasse tudo isso, ela ainda discute várias questões importantes de uma maneira natural e que se encaixa muito bem com a história. Leiam, por favor. 

Carry On - Rainbow Rowell



Sinopse: Simon Snow é um bruxo que estuda numa escola de magia na Inglaterra. Profecias dizem que ele é o Escolhido. Você pode até estar pensando que já conhece uma história parecida. O que você não sabe é que Simon Snow é o pior Escolhido que alguém já escolheu.
Poderosíssimo, mas desastroso a ponto de não conseguir controlar sequer sua própria varinha, Simon está tendo um ano difícil na Escola de Magia de Watford. Seu mentor o evita, sua namorada termina com ele e uma entidade sinistra ronda por aí usando seu rosto. Para piorar, seu antagonista e colega de quarto, Baz, está desaparecido, provavelmente maquinando algum plano insano a fim de derrotá-lo.
Carry On é uma história de fantasma, de amor e de mistério. Tem todos os beijos e diálogos que se pode esperar de uma história de Rainbow Rowell, mas com muito, muito mais monstros.

Carry On era uma fanfic que a protagonista do livro Fangirl escrevia, meio baseada no universo de Harry Potter. Já tinha ficado interessada na história pelos pequenos trechos presentes em Fangirl, mas não imaginei amar tanto esse livro como algo independente. O que na verdade ele é. É legal ter lido Fangirl, mas nada necessário para aproveitar esse livro. 
E quem pensa que é apenas uma fanfic de Harry Potter, não é mesmo. Pode ter começado dessa maneira, mas a autora criou um mundo totalmente novo e que me encantou muito. Adorei a maneira como a magia é tratada (ri muito com alguns feitiços) e a ironia que ela faz com a clássica história do menino escolhido pra salvar o mundo. E Simon e Baz, peloamordedeus <3

The Inexplicable Logic of my Life - Benjamin Alire Sáenz



Sinopse: Salvador levava uma vida tranquila e descomplicada ao lado de seu pai adotivo gay e de Sam, sua melhor amiga. Porém, o último ano do ensino médio vem acompanhado de mudanças sobre as quais o garoto não tem nenhum controle, como ímpetos de raiva que ele não costumava sentir. Além disso, Salvador tem que lidar com a iminente morte da avó, com uma tragédia repentina que acontece na vida de Sam e com o fato de seu pai estar se reaproximando de um ex-namorado. Em meio a esse turbilhão de sentimentos, que vão do luto ao amor e da amizade à solidão, Sal passa a questionar sua própria origem e identidade, e tenta encontrar alguma lógica para a sua vida - uma tarefa que parece quase impossível.

Gostei tanto de Aristotle and Dante discover the Secrets of the Universe, do mesmo autor, que estava com receio de não conseguir ler esse sem comparar o tempo todo e acabar me decepcionando. Porém assim como o livro do Ari e do Danto, esse também foi de muita reflexão e aprendizado, apesar de ser "simples" e tratando do cotidiano de pessoas.
É impressionante como os livros do Benjamin conseguem mexer com você (te fazendo até mesmo chorar) e dar aquele quentinho no coração ao mesmo tempo. Ele tem uma delicadeza e consegue tocar em pontos do seu do seu emocional que você não espera que sejam alcançados por um livro.

Flores para Algernon - Daniel Keyes


Sinopse: Aos 32 anos, Charlie trabalha na padaria Donners, ganha 11 dólares por semana e tem 68 de QI. Porém, uma cirurgia revolucionária promete aumentar a sua inteligência, considerada gravemente baixa. O problema? Enxergar o mundo com outros olhos e mente pode trazer sacrifícios para a sua própria realidade. E resta saber se Charlie Gordon está disposto a fazê-los.

Lembra que eu falei que gosto de ficções científicas mais reflexivas? Pois esse livro é exatamente isso. Foi uma leitura muito difícil de fazer e muito dolorosa também, várias vezes pensei em abandonar porque o tipo de crueldade demonstrada pelas pessoas nesse livro é uma das mais difíceis de digerir para mim. Mas ao mesmo tempo, estava tão envolvida por todas as discussões que o autor propunha, principalmente sobre a inteligência e a importância (ou não) que ela tem na nossa vida, que simplesmente não conseguia largar.

When The Stars Sang - Caren J. Werlinger



Sinopse: Nearly twenty-five years ago, Kathleen Halloran’s brother drowned during the last summer they ever spent with their grandmother on a remote island off Maine’s coast. Like a siren’s call she can’t resist, Kathleen is pulled back to Little Sister Island. She leaves her job and her girlfriend, packs up her few belongings, and moves into her grandmother’s cottage.
Molly Cooper loves life on Little Sister, where the islanders take care of their own. Kathleen Halloran doesn’t belong here, and her arrival stirs up unwelcome memories for the islanders—including Molly’s brother. Molly is certain Kathleen will pack up at the first big blow. When she doesn’t, Molly begins to see maybe there’s more to Kathleen than she thought.
Sometimes, before you can more forward, you have to look back.

Sempre falo que não sou muito fã de romance, mas também li tão poucos livros desse gênero que pode ter sido apenas má sorte nas escolhas das leituras. Quis pegar um romance LGBT dessa vez e com personagens adultos e amei esse livro. Li junto com minha amiga e lembro de no começo comentar com ela que jamais moraria em uma ilha, ainda mais uma pequena como Little Sister. Já na metade do livro estava querendo morar lá e me sentindo parte da família da ilha. O cenário é tão aconchegante e os personagens tão reais e incríveis. Gostei muito do romance também, é bem real e é um relacionamento construído aos poucos, não aqueles casais instantâneos de livro sem motivo nenhum para estarem juntos. Para quem gosta de histórias assim, recomendo a leitura. 

Diário de uma Ansiosa ou Como Parei de Me Sabotar - Beth Evans 


Sinopse: Com ilustrações bem-humoradas, Beth Evans escreve sobre depressão, ansiedade, formulário, boletos e outros desafios para se tornar um adulto.
A vida adulta não é fácil. E quem nunca fuxicou as redes sociais de amigos bem-sucedidos, só para se comparar, e acabou se sentindo pior ainda, que atire a primeira pedra.
Contando suas próprias histórias vergonhosas, e outras mais sérias como depressão e TOC, a autora consegue extrair lições valiosas, sem perder a leveza diante da seriedade de diversos assuntos.
Este livro é repleto de conselhos amigáveis sobre como cuidar de si mesmo, como procurar ajuda (não importa quais sejam seus problemas) e agarrar-se aquilo que te faz feliz – seja uma banda, seja uma maratona da Netflix. Beth Evans é uma contadora de histórias supercriativa, e seus desenhos complementam suas palavras com um humor único.
Diário de uma ansiosa ou como parei de me sabotar é como um abraço do seu melhor amigo naqueles dias sofríveis. E, como melhor amigo, está aqui para dizer: 'Você consegue!'.

Eu seguia a Beth no Instagram (aliás, o que mais sigo por lá são perfis de ilustrações e tirinhas) e me identificava MUITO com tudo que ela postava, e quando não me identificava gostava mesmo assim. Por isso fiquei doida quando vi que ia ter o livro e com ele a experiência não foi nada diferente, me vi em cada página e ilustração. O legal é que o livro não é composto apenas por tirinhas, também tem vários relatos da vida da Beth. E quando você sofre com ansiedade (e etc), ter um identificação assim significa muito e dá um certo alívio. 

Quinze Dias - Vitor Martins


Sinopse: Felipe está esperando por esse momento desde que as aulas começaram: o início das férias de julho. Finalmente ele vai poder passar alguns dias longe da escola e dos colegas que o maltratam. Os planos envolvem se afundar nos episódios atrasados de suas séries favoritas, colocar a leitura em dia e aprender com tutoriais no YouTube coisas novas que ele nunca vai colocar em prática.
Mas as coisas fogem um pouco do controle quando a mãe de Felipe informa que concordou em hospedar Caio, o vizinho do 57, por longos quinze dias, enquanto os pais dele estão viajando. Felipe entra em desespero porque a) Caio foi sua primeira paixãozinha na infância (e existe uma grande possibilidade dessa paixão não ter passado até hoje) e b) Felipe coleciona uma lista infinita de inseguranças e não tem a menor ideia de como interagir com o vizinho.
Os dias que prometiam paz, tranquilidade e maratonas épicas de Netflix acabam trazendo um turbilhão de sentimentos, que obrigarão Felipe a mergulhar em todas as questões mal resolvidas que ele tem consigo mesmo.

Eu ando em uma relação cada vez mais complicadas com livros YA. Longe de mim ter algo contra esses livros, mas eles já não estão mais conversando com meu momento atual. Já passei da idade dos personagens desses livros há um tempão, mas mesmo assim eles conseguiam me entreter e até me deixar feliz, mas ultimamente estão mais me irritando do que qualquer outra coisa. Li esse no começo do ano e não sei se estava menos chata, mas me diverti muito. E gostei tanto que está aqui na lista. 

Foi o único livro que lembro que me fez rir alto em quase todos capítulos. O Felipe é muito engraçado e me identifiquei demais com o tipo de humor dele. Além disso, o livro é adorável até para velhas ranzinzas como eu. 

Fora que nacional LGBT para jovens é algo que precisamos e muito. E ele também aborda outras questões como bullying, insegurança com o corpo e gordofobia, algo que não tem idade para estar presente na nossa vida. E tenho certeza que esse livro teria sido muito bom na vida da Juliana adolescente. 

O Sol Desvelado - Isaac Asimov


Sinopse: Após as reviravoltas de sua última missão, o detetive Elijah Baley é recrutado para investigar um caso de assassinato aparentemente insolúvel. Obrigado a enfrentar sua fobia de espaços, ele viaja até Solaria, um planeta Sideral de apenas 20 mil habitantes, mas onde cada ser humano dispõe de um contingente de 10 mil robôs positrônicos para lhe servir.

Geralmente, para eu terminar uma série preciso ler todos os livros dela sem um intervalo de tempo muito grande entre eles, caso contrário, eu perco o interesse e abandono. Quando li As Cavernas de Aço, fiquei super empolgada e fui logo comprar os outros dois...para deixá-los na estante. Acho que isso já faz uns três anos e realmente achei que minha empolgação tinha passado, até ler o primeiro capítulo de O Sol Desvelado. Eu AMO o mundo futurista criado pelo Asimov e acho que dos livros de ficção científica que eu já li é o meu preferido (no sentido da construção de mundo e imersão na história, porque acho que não iria ser legal morar nele). Também adoro a mistura entre ficção científica e história policial, provavelmente meus dois gêneros preferidos. 

Só é triste a pouca participação feminina nos livros do Asimov, pelo menos em papéis de destaque ou que tenham alguma força. Também acho que o detetive Elijah Baley está cada vez mais chato e arrogante, mas o R. Dannel Olivaw é meu amorzinho. 


Espero que esse seja um ano de ótimas leituras para todos! E também muita paz e leveza nos nossos corações ❤
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Juliana, mas pode chamar de Ju. Entre idas e vindas, aqui é meu cantinho para compartilhar coisas que gosto, aleatoriedades e alguns desabafos.


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